Correction: Natural cycle versus hormone replacement therapy as endometrial preparation in ovulatory women undergoing frozen-thawed embryo transfer: The COMPETE open-label randomized controlled trial

VO
Vortice AI
```html Corrigenda: Ciclo Natural versus Terapia de Reposição Hormonal na Preparação Endometrial em Mulheres Ovulatórias Submetidas a Transferência de Embriões Congelados-Descongelados: O Ensaio Clínico Randomizado Aberto COMPETE

Corrigenda: Ciclo Natural versus Terapia de Reposição Hormonal na Preparação Endometrial em Mulheres Ovulatórias Submetidas a Transferência de Embriões Congelados-Descongelados: O Ensaio Clínico Randomizado Aberto COMPETE

O ensaio clínico randomizado aberto COMPETE compara o **ciclo natural (NC)** com a **terapia de reposição hormonal (HRT)** como protocolos de preparação endometrial para transferência de embriões congelados-descongelados (FET) em mulheres com ciclos menstruais regulares e ovulatórios, demonstrando taxas de nascimento vivo superiores no braço NC.[1][4]

Contexto e Objetivo do Estudo COMPETE

Diferentes protocolos de preparação endometrial são utilizados antes da FET para sincronizar o estágio do embrião com o endométrio, visando otimizar taxas de gravidez e resultados obstétricos e perinatais. O trial COMPETE, registrado no Chinese Clinical Trial Registry (ChiCTR2000040640), é um estudo aberto, unicêntrico e randomizado com o objetivo primário de avaliar se o NC resulta em **taxa de nascimento vivo mais alta** após o primeiro ciclo de FET em comparação com HRT em mulheres ovulatórias.[1][5]

O estudo planeja recrutar 888 mulheres (444 por braço) em proporção 1:1. No NC, aproveita-se o ciclo menstrual natural da paciente, enquanto na HRT administra-se estrogênio e progesterona sequencialmente para mimetizar o ciclo natural.[1][2]

Principais Resultados e Conclusões

Os resultados indicam que, em mulheres com ciclos menstruais regulares submetidas a FET, a estratégia iniciada com preparação endometrial em **ciclo natural** resulta em taxas de nascimento vivo mais elevadas do que com HRT.[1]

No entanto, a permissão de cross-over (mudança entre braços) limita a certeza na avaliação direta da eficácia NC versus HRT, representando uma limitação chave do desenho do estudo.[1]

A Correção Publicada

Em dezembro de 2025, a equipe do PLOS Medicine publicou uma corrigenda ao artigo original (PLoS Med. 2025 Jun 25;22(6):e1004630), identificada como PLoS Med 22(12):e1004856. Essa correção aborda erros ou imprecisões no artigo principal, reforçando a integridade científica dos achados, embora detalhes específicos das alterações não sejam detalhados nas fontes disponíveis.[4]

O artigo original permanece de acesso aberto sob licença Creative Commons Attribution, permitindo uso irrestrito com citação adequada.[1]

Comparação com Outros Protocolos e Estudos Relacionados

Outros trials exploram variações, como HRT com letrozol (NCT06181305), que mostrou taxas de gravidez ongoing mais altas versus HRT isolada, e protocolos com agonista GnRH para pacientes com adenomiose (NCT06239376).[2][3]

Esses estudos destacam a necessidade de personalização: NC pode ser preferível em mulheres ovulatórias regulares, mas aditivos como letrozol ou pré-tratamento GnRH beneficiam subgrupos específicos.[2][3]

Limitações e Considerações Clínicas

Embora o COMPETE sugira superioridade do NC, o cross-over compromete comparações diretas. Limitações incluem desenho aberto (sem cegamento) e foco em mulheres ovulatórias, excluindo casos de oligo/amenorreia.[1][5]

Protocolos devem ser escolhidos com base em perfil da paciente, disponibilidade de blastocistos de qualidade e monitoramento ecográfico para espessura endometrial ≥7-9 mm.[2]

Em medicina reprodutiva, evidências de trials randomizados como COMPETE guiam práticas, mas resultados individuais variam; consulte especialistas para decisões personalizadas.

```