Impacto do PM<sub>2.5</sub> de Incêndios Florestais em Doenças Respiratórias em Crianças Chinesas

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Vortice AI

PM2.5 de Incêndios Florestais Aumenta Risco de Doenças Respiratórias em Crianças e Adolescentes

Estudo Retrospectivo na China (2008-2019) Revela Impactos Graves

Um estudo abrangente com dados de 501 cidades chinesas, envolvendo 6 milhões de casos de incidência e 1.034 mortes por 10 doenças respiratórias transmissíveis em crianças e adolescentes (4-24 anos), demonstrou que a exposição de curto prazo a PM2.5 oriunda de incêndios florestais eleva significativamente o risco de infecções respiratórias. Cada aumento de 5 μg/m³ na média de 29 dias (lag 0-28) associou-se a um aumento de 6,8% (IC95%: 5,0%-8,7%) na incidência diária, superando os 1,2% do PM2.5 não relacionado a incêndios.

Efeitos Específicos em Doenças Transmissíveis

O PM2.5 de incêndios foi ligado a aumentos de 28,6% na gripe sazonal, 5,2% na escarlatina, 12,6% na rubéola e 13,6% no sarampo. Apesar de representar apenas 2,7% do PM2.5 total, contribui para 10,8% dos casos associados à poluição, alcançando 29,7% em áreas com <1,5 μg/m³ anuais. A análise usou modelos de machine learning e regressão logística condicional, ajustando por temperatura, umidade e precipitação.

Contexto Global e Limitações

Globalmente, a poluição de incêndios causa 1,5 milhão de mortes anuais, com 220 mil por problemas respiratórios, afetando mais crianças e populações vulneráveis via inflamação e infecções como asma, bronquite e pneumonia. No Brasil e no mundo, o PM2.5 agrava doenças crónicas e transmissíveis, com a fumaça infiltrando ambientes internos. Limitações incluem a possível subestimação por exposição média urbana e a não ajustagem de confundidores sociais.

Por Li Chen et al. (2023). Portal Vórtice: Saúde Quântica e Ambiental. Consulte especialistas para orientações personalizadas.